Actividad física recreativa y factores sociodemográficos en Brasil
Datos de VIGITEL de 2018 a 2020
Resumen
La obtención de conocimiento social sobre la dinámica de la actividad física recreativa (AFR) es fundamental para identificar aspectos críticos para desarrollar políticas públicas inclusivas. Este estudio transversal de base poblacional tuvo como objetivo investigar la diferencia entre la actividad física en el tiempo libre y su asociación con variables sociodemográficas en capitales brasileñas y el Distrito Federal. Se utilizaron datos del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección de Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica (VIGITEL) entre 2018 y 2020. Se utilizó la prueba chi-cuadrado de Pearson y regresión de Poisson con Intervalos de Confianza del 95%. Durante el período se incluyeron en los análisis un total de 131.915 adultos, en su mayoría del sexo femenino, con edades entre 18 y 39 años, negros o morenos, con entre 8 y 11 años de estudio, en su mayoría solteros, viviendo en viviendas con 5 ó más residentes y residían en la región sureste del país. La AFR fue estadísticamente más bajo en 2020 en el sureste entre mujeres y solteros. La AFL disminuyó con el grupo de edad y con el número de residentes. Las prevalencias más altas se dieron entre las personas con más tiempo de estudio y se observó una reducción absoluta independientemente de la educación. Se sugieren políticas locales y estatales de promoción de la salud a corto y mediano plazo que apunten a reducir los efectos de las desigualdades socioeconómicas y de las medidas de distanciamiento social del 2020 por la pandemia del COVID-19.
Referencias
Almeida, P.E., Palmeira, C.S., Rodrigues, G.R.S., e Macedo, T.T.S. (2021). Prática de atividade física no tempo livre entre adultos brasileiros durante o período de 2011 a 2019. Research, Society and Development, 10(11), e314101119560-e314101119560. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19560
Arraes, C.T., Pessoa, A.R.R., e Moura, M.M.M. (2019). Trabalho e tempo livre: O espaço dedicado ao lazer no cotidiano do trabalhador terceirizado. Lecturas: Educación Física y Deportes, 23(248), 2-16. https://efdeportes.com/efdeportes/index.php/EFDeportes/article/view/381
Azevedo, M.R., Araujo, C.L., Reichert, F.F., Siqueira, F.V., Silva, M.C., e Hallal, P.C. (2007). Gender differences in leisure-time physical activity. International Journal of Public Health, 52, 8-15. https://link.springer.com/article/10.1007/s00038-006-5062-1
Barberia, L.G., Cantarelli, L.G., Oliveira, M.L.C.D.F., Moreira, N.D.P., e Rosa, I.S.C. (2021). The effect of state-level social distancing policy stringency on mobility in the states of Brazil. Revista de Administração Pública, 55, 27-49. https://doi.org/10.1590/0034-761220200549
Barreto, I.J.B., Guarda, F.R.B., Silva, P.B.C., Silva, R.N., Farias, S.J.M., e Silva, A.E.A. (2020). Gastos com internações hospitalares por doenças relacionadas à inatividade física no Brasil. Lecturas: Educación Física y Deportes, 25(265), 29-43. https://doi.org/10.46642/efd.v25i265.2061
Botelho, V.H., Wendt, A., Santos-Pinheiro, E., e Crochemore-Silva, I. (2021). Desigualdades na prática esportiva e de atividade física nas macrorregiões do Brasil: PNAD, 2015. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 26. https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0206
Brasil. Ministério da Saúde (2021). Guia de Atividade física para a população brasileira. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/guias-e-manuais/2021/guia-de-atividade-fisica-para-a-populacao-brasileira.pdf/view
Bridi, M.A. (2020). A pandemia COVID-19: crise e deterioração do mercado de trabalho no Brasil. Estudos avançados, 34, 141-165. https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.34100.010
Brown, W.J., Mielke, G.I., e Kolbe-Alexander, T.L. (2016). Gender equality in sport for improved public health. Lancet, 388(10051), 1257-1258. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)30881-9
Cruz, M.S.D., Bernal, R.T.I., e Claro, R.M. (2018). Tendência da prática de atividade física no lazer entre adultos no Brasil (2006-2016). Cadernos de Saúde Pública, 34, e00114817. https://doi.org/10.1590/0102-311X00114817
Fédération Internationale de Médecine Sportive (1998). A inatividade física aumenta os fatores de risco para a saúde e a capacidade física. Rev Bras Med Esporte, 2, 169-70. https://doi.org/10.1590/S1517-86921998000200005
Ferrer-Uris, B., Ramos, M.A., Busquets, A., e Angulo-Barroso, R. (2022). Can exercise shape your brain: A review of aerobic exercise effects on cognitive function and neuro-physiological underpinning mechanisms. AIMS Neuroscience, 9, 150-174. https://doi.org/10.3934/Neuroscience.2022009
Gomes, C.S., Matozinhos, F.P., Mendes, L.L., Pessoa, M.C., e Velasquez-Melendez, G. (2016). Physical and social environment are associated to leisure time physical activity in adults of a brazilian city: a cross-sectional study. PLoS One, 11(2), e0150017. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0150017
Gorski, G.M. (2015). Relação entre atividade física no lazer e burnout em trabalhadores da indústria [Dissertação de Mestrado. Universidade Tecnológica Federal do Paraná].
Ide, P.H., Martins, M.S.A.S., e Segri, N.J. (2020). Tendência dos diferentes domínios da atividade física em adultos brasileiros: dados do VIGITEL de 2006-2016. Cadernos de Saúde Pública, 36 (8). https://doi.org/10.1590/0102-311X00142919
IBGE (2010). Censo demográfico 1940-2010. Estatísticas do século XX. https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=POP122
IBGE (2013). Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): 2013. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf
IBGE (2020). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Coordenação de População e Indicadores Sociais, 43, 148. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101760.pdf
Kaur, H., Singh, T., Arya, Y.K., e Mittal, S. (2020). Physical fitness and exercise during the COVID-19 pandemic: a qualitative enquiry. Frontiers in Psychology, 11, 2943. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.590172
Macdonald-Wallis, K., Jago, R., e Sterne, J.A.C. (2012). Social network analysis of childhood and youth physical activity: a systematic review. American journal of preventive medicine, 43(6), 636-642. https://doi.org/10.1016/j.amepre.2012.08.021
Maciel, M.G., Saraiva, L.A.S., Martins, J.C.D.O., Vieira, P.R., e Romera, L.A. (2019). Lazer e ócio nos discursos de atores sociais de um programa governamental de atividade física. Journal of Physical Education, 30. https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v30i1.3036
Malta, D.C., Moura, E.C.D., Castro, A.M.D., Cruz, D.K.A., Morais Neto, O.L.D., e Monteiro, C.A. (2009). Padrão de atividade física em adultos brasileiros: resultados de um inquérito por entrevistas telefônicas, 2006. Epidemiologia e Serviços de Saúde, https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/18768/5/Artigo%20-%20Deborah%20Carvalho%20Malta%20-%202009.pdf
Malta, D.C., Iser, B.P.M., Santos, M.A.S., Andrade, S.S.D.A., Stopa, S.R., Bernal, R.T.I., e Claro, R.M. (2015). Estilos de vida nas capitais brasileiras segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18, 68-82. https://doi.org/10.1590/1980-5497201500060007
Mielke, GI, Stopa, SR, Gomes, CS, Silva, AGD, Alves, FTA., Vieira, MLFP, e Malta, DC (2021). Leisure time physical activity among Brazilian adults: National Health Survey 2013 and 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24. https://doi.org/10.1590/1980-549720210008.supl.2
Montgomery S.C., Donnelly, M., Bhatnagar, P., Carlin, A., Kee, F., Hunter, R.F. (2020). Peer social network processes and adolescent health behaviors: A systematic review. Preventive medicine, v. 130, p. 105900. https://doi.org/10.1016/j.ypmed.2019.105900
Moreira, B.D.S., Souza-Andrade, A.C., Coelho, D.M., Magalhães, A.S., e Vasconcelos, K.S.D.S. (2021). Atividade física no lazer em adultos brasileiros: variação temporal de 2010 a 2019. 11 Congresso Brasileiro de Epidemiologia. https://www.epi.org.br/programacao/exibe_trabalho.php?id_trabalho=37055&id_atividade=4037
Moore, S.C., Patel, A.V., Matthews, C.E., e Berrington-Gonzalez, A. (2012). Leisure time physical activity of moderate to vigorous intensity and mortality: a large pooled cohort analysis. PLoS Medicine, 9(11), e1001335. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1001335
Nelson, ME, Rejeski, WJ, Blair, SN, Duncan, PW, Judge, JO, King, AC, e Castaneda-Sceppa, C. (2007). Physical activity and public health in older adults: recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation, 116(9), p. 1094. https://doi.org/10.1249/mss.0b013e3180616aa2
Nilson, E.A.F., Andrade, R.D.C.S., Brito, D.A.D., e Oliveira, M.L.D. (2020). Custos atribuíveis a obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018. Revista Panamericana de Salud Pública, 44, p. e32. https://iris.paho.org/handle/10665.2/51945
Rocha, S.V., Almeida, M.M.G.D., Araújo, T.M.D., e Virtuoso Júnior, J.S. (2011a). Fatores associados à atividade física no lazer entre residentes de áreas urbanas de um município do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 13, 257-264. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2011v13n4p257
Rocha, S.V., Almeida, M.M.G.D., Araújo, T. M., e Virtuoso Júnior, J. S. (2011b). Atividade física no lazer e transtornos mentais comuns entre idosos residentes em um município do nordeste do Brasil. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 60, 80-85. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2011v13n4p257
Rocha, S.V., Araújo, T.M.D., Almeida, M.M.G.D., e Virtuoso Júnior, J.S. (2012). Prática de atividade física no lazer e transtornos mentais comuns entre residentes de um município do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 15, 871-883. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2012000400017
Rodrigues, P.A.F., Reis, E.C.D., Bianchi, L.M., e Oliveira, A.P.D. (2020). Fatores associados à prática de atividades físicas durante a pandemia da COVID-19 no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 25, e0124, https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0124
Saffer, H., Dave, D., Grossman, M., e Ann Leung, L. (2013). Racial, ethnic, and gender differences in physical activity. Journal of Human Capital, 7(4), 378-410. https://doi.org/10.1086/671200
Salin, K., Hirvensalo, M., Kankaanpaa, A., Magnussen, C.G., Yang, X., Hutri-Kähönen, N., e Tammelin, T.H. (2019). Associations of partnering transition and socioeconomic status with a four-year change in daily steps among Finnish adults. Scandinavian Journal of Public Health, 47(7), 722-729. https://doi.org/10.1177/1403494818807558
Silva, C.L., Souza, M.F., Rossi Filho, S., da Silva, L.F., e Rigoni, A.C.C. (2017). Atividade física de lazer e saúde: uma revisão sistemática. Mudanças-Psicol Saúde, 25(1), 57-65. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p57-65
Siqueira, F.V., Facchini, L.A., Piccini, R.X., Tomasi, E., Thumé, E., e Silveira, D.S. (2008). Atividade física em adultos e idosos residentes em áreas de abrangência de unidades básicas de saúde de municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Pública. 24(1), 39-54. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000100005
Sousa, CAD, César, CLG, Barros, MBDA, Carandina, L., Goldbaum, M., Marchioni, DML, e Fisberg, RM (2013). Prevalência de atividade física no lazer e fatores associados: estudo de base populacional em São Paulo, Brasil, 2008-2009. Cadernos de Saúde Pública, 29, 270-282. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2013000200014
Talaei, M., Rabiei, K., Talaei, Z., Amiri, N., Zolfaghari, B., Kabiri, P., e Sarrafzadegan, N. (2013). Physical activity, sex, and socioeconomic status: A population based study. ARYA Atherosclerosis, 9(1), 51-60. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23696760/
Vieira, V.R., e Silva-Junior, V.P. (2019). Barriers to practice physical activities in leisure- time of Brazilians: systematic review. Pensar a Prática, 22. https://doi.org/10.5216/rpp.v22.54448
Vogel, T., Brechat, P.H., Leprêtre, P.M., Kaltenbach, G., Berthel, M., e Lonsdorfer, J. (2009). Benefícios para a saúde da atividade física em pacientes idosos: uma revisão. Jornal internacional de prática clínica, 63(2), 303-320. https://doi.org/10.1111/j.1742-1241.2008.01957.x
Biografía del autor/a
http://lattes.cnpq.br/5216828427869512
http://lattes.cnpq.br/9923465054121517
http://lattes.cnpq.br/4941854264349780
http://lattes.cnpq.br/4933242922487706
http://lattes.cnpq.br/7774960340631647
http://lattes.cnpq.br/8816489894917691
http://lattes.cnpq.br/1178325176643019
http://lattes.cnpq.br/1032274377955539
http://lattes.cnpq.br/4822268815531191
Derechos de autor 2023 Lecturas: Educación Física y Deportes
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.