Relação entre o risco coronariano e capacidade para atividades da vida diária:

Bruna Ferreira Cardoso; Renata Aparecida Rodrigues de Oliveira; Roseny Maria Maffia; Liana do Vale Reis Lobato; Aline Toledo de Oliveira; Victor Neiva Lavorato

doi:10.46642/efd.v25i274.1593

Bruna Ferreira Cardoso Centro Universitário Governador Ozanam Coelho http://orcid.org/0000-0001-6074-2485
Renata Aparecida Rodrigues de Oliveira Centro Universitário Governador Ozanam Coelho http://lattes.cnpq.br/1681647387988505 https://orcid.org/0000-0002-5004-5253
Roseny Maria Maffia Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) http://lattes.cnpq.br/9226197339833450 https://orcid.org/0000-0002-0052-1952
Liana do Vale Reis Lobato Universidade Federal de Viçosa http://lattes.cnpq.br/4115759427157796 https://orcid.org/0000-0001-6929-7533
Aline Toledo de Oliveira Centro Universitário Governador Ozanam Coelho http://lattes.cnpq.br/3032722039722486 https://orcid.org/0000-0002-4253-5121
Victor Neiva Lavorato Centro Universitário Governador Ozanam Coelho http://lattes.cnpq.br/4543625551897114 https://orcid.org/0000-0001-9914-4722

DOI: https://doi.org/10.46642/efd.v25i274.1593

Resumo

O estudo teve como objetivo relacionar o risco coronariano com a capacidade para atividades da vida diária (AVDs) em idosas praticantes de hidroginástica. A pesquisa foi realizada com idosas (n=40) praticantes de hidroginástica em academias da cidade de Ubá-MG. Avaliou-se os fatores de risco coronarianos através do questionário adaptado do Michigan Heart Association. Para avaliação da capacidade para AVDs foi utilizada a escala de autopercepção do desempenho em atividades da vida diária. Foi realizado o teste Komolgorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados e o teste de correlação de Pearson aplicado para verificar a relação entre o risco coronariano e a capacidade para AVDs das praticantes. Foi adotado um nível de significância de p≤0,05. O risco coronariano foi classificado como “risco médio” (24,00 ± 3,81) e a capacidade para AVDs classificada como “muito boa” (134,3 ± 21,10). Foi encontrada correlação significativa entre risco coronariano e a capacidade para AVDs. Conclui-se que a hidroginástica proporciona menor risco coronariano e maior capacidade para AVDs em idosas.

Palavras-chave: Fatores de risco, Atividades cotidianas, Hidroginástica, Idoso

Referências

Almeida, M.H.M., Litvoc, J., e Perez, M.P. (2012). Dificuldades para atividades básicas e instrumentais de vida diária, referidas por usuários de um centro de saúde escola do município de São Paulo. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 15(2), 187-200. https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000200002

Alves, L.C., Leimann, BCQ, Vasconcelos, MEL, Carvalho, MS, Vasconcelos, AGG, Fonseca, TCO da, Lebrão, ML, e Laurenti, R. (2007). A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 23(8), 1924-1930. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000800019

Andreotti, R.A., e Okuma, S.S. (1999). Validação de uma bateria de testes de atividade de vida diária para idosos fisicamente independentes. Revista Paulista de Educação Física, 13(1), 46-66. https://doi.org/10.11606/issn.25945904.rpef.1999.137759

Barreto, S.M., Passos, V.M.A., Cardoso, A.R.Q., e Lima-Costa, M.F. (2003). Quantificando o risco de doença coronariana na comunidade. Projeto Bambuí. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 81(6), 549-55. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2003001400002

Batsis, J.A., e Villareal, D.T. (2018). Sarcopenic obesity in older adults: aetiology, epidemiology and treatment strategies. Nature Reviews Endocrinology, 14(9), 513-537. https://doi.org/10.1038/s41574-018-0062-9

Carballo, F.P., Moraes, M.M., e Pinto, J.M. (2019). Influence of hydrogymnastic practice on maintaining elderly functional autonomy. Brazilian Journal of Development, 5(10), 19439-19459. https://doi.org/10.34117/bjdv5n10-169

Devassy, S.M., Benny, AM, Scaria, L., Nannatt, A., Fendt-Newlin, M., Joubert, J., e Joubert, L. (2020). Social factors associated with chronic non-communicable disease and comorbidity with mental health problems in India: a scoping review. BMJ Open, 10, 1-8. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2019-035590

Dumith, S. C., Maciel, F.V., Borchardt, J.L., Alam, V.S., Silveira, F.C., e Paulitsch, R.G. (2019). Preditores e condições de saúde associados à prática de atividade física moderada e vigorosa em adultos e idosos no sul do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 22, 1-13. https://doi.org/10.1590/1980-549720190023

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2018). Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. Rio de Janeiro: IBGE. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980

Leão, L.A., Luciano, G.A.S., Santana, Y.B. de, e Bonfim, M.R. (2019). Benefícios das atividades aquáticas para idosos. Revista de atenção à saúde, 17(61), 127-134. https://doi.org/10.13037/ras.vol17n61.5989

Matsudo, S.M., Matsudo, V.K.R., e Barros Neto, T.L. (2001). Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 7(1), 2-13. https://doi.org/10.1590/S1517-86922001000100002

Medeiros, P.A. de, Cembranel, F., Figueiró, TH, Souza, BB de, Antes, DL, Silva, DAS, Zanelatto, C., e d'Orsi, E. (2019). Prevalência e simultaneidade de fatores de risco cardiovasculares em idosos participantes de um estudo de base populacional no sul do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 22, 1-16. https://doi.org/10.1590/1980-549720190064

MHA, Michigan Heart Association (1973). Risko. Lancet, 2(7823), 243-244. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(73)93141-3

Miranda, G.M.D., Mendes, A.C.G., e Silva, A.L.A. (2017). Desafios das políticas públicas no cenário de transição demográfica e mudanças sociais no Brasil. Interface – comunicação, saúde, educação, 21(61). https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0136

Olaya, B., Moneta, M.V., Bobak, M., Haro, J.M., e Demakakos, P. (2019). Cardiovascular risk factors and memory decline in middle-aged and older adults: the English Longitudinal Study of Ageing. BMC Geriatrics, 19(337), 1-10. https://doi.org/10.1186/s12877-019-1350-5

Oliveira-Silva, I., e Arcanjo, L.R.B. (2017). Papel da hidroginástica na capacidade funcional de idosos. Revista Educação em Saúde, 5(1), 15-20. https://doi.org/10.29237/2358-9868.2017v5i1.p15-20

Oliveira, A.S. (2019). Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no Brasil. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 15(31), 69-79. https://doi.org/10.14393/Hygeia153248614

Silva, G.S., Barros, A.W. de, Ribeiro, T.C.M., Borges, M.A. de O., e Camões, J.C. (2020). Relação entre capacidade funcional e indicadores antropométricos em idosos. Corpoconsciência, 24(3), 98-107. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/10040

Sousa, CM de S, Silva, AN da, Sousa Júnior, I de, Ferreira, M da S., Silva, DSR, Farias, GS, Barros, GR, e Santos, M de S. (2020). O nível de atividade física na manutenção da autonomia para realização das atividades da vida diária (AVDS). Brazilian Journal of Development, 6(9), 69282-69292. https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-394

Urtamo, A., Jyväkorpi, S.K., Kautiainen, H., Kaisu H. Pitkälä, K.H., e Strandberg, T.E. (2020). Major cardiovascular disease (CVD) risk factors in midlife and extreme longevity. Aging Clinical and Experimental Research, 32(1), 299-304. https://doi.org/10.1007/s40520-019-01364-7