O grande número de corredores brasileiros não resulta em excelente desempenho nas maratonas do mundo
Resumo
Apesar do número de praticantes, parece haver poucos atletas no Brasil com resultados expressivos internacionalmente. Objetivo: Comparar o desempenho dos corredores de elite brasileiros nas maratonas do mundo. Métodos: Estudo retrospectivo comparando o tempo e as posições dos fundadores brasileiros com os principais atletas do mundo nas 12 principais maratonas do mundo, de 2016 a 2018. Resultados: Os dados mostram que o número de corredores de maratona de rua aumenta no Brasil a cada ano, mas nossos maratonistas de elite não alcançaram tempos mais baixos (p <0,001), posições distantes dos principais atletas africanos e baixo desempenho nos principais jogos mundiais e olímpicos. Conclusão: Apesar do treinamento físico o desempenho dos maratonistas brasileiros não é suficiente para competir com os atletas quenianos e com etíopes devido as características de superioridade genética, fisiológica e biomecânica dos africanos. Essa distância parece ocorrer devido a diferenças nos mecanismos metabólicos e biomecânicos que tornam a economia de corrida desses maratonistas africanos mais eficiente, tornando-os quase imbatíveis nas maratonas, pois a modalidade exige muita resistência e grande capacidade cardiorrespiratória.
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