Análise cinemática do salto vertical pré e pós-fadiga induzida em atletas de futebol americano
Resumo
Introdução: O futebol americano é caracterizado por um jogo de conquista de território que exige constantes ações de elevada intensidade em curtos períodos de intervalo durante toda a partida. Objetivo: Analisar o salto vertical com contramovimento, sob a indução de fadiga e os efeitos da coordenação articular do movimento sob a altura saltada em atletas de futebol americano. Metodologia: nove atletas amadores de futebol americano (25,22 ± 4,80 anos, 179,67 ± 6,15 cm e 89,78 kg ± 23,78 kg) realizaram um conjunto de testes compostos por salto vertical máximo, protocolo de fadiga Wingate, e novas tentativas de saltos máximos imediatamente após o termino da indução a fadiga, 30 segundos e 60 segundos após. Resultados: Houve diferença na altura máxima atingida no salto e coordenação de joelho e tornozelo esquerdo entre pré e imediatamente após o teste de Wingate. Correlações moderadas entre altura saltada e extensão máxima do quadril esquerdo e máxima extensão de tornozelo direito. Simetria bilateral foi mantida durante todo o teste. Conclusão: alterações biomecânicas do salto são verificadas principalmente logo após indução da fadiga. Parece que os atletas de futebol americano conseguem recuperar-se em curto período de tempo após indução a fadiga e voltar ao desempenho do salto inicial, ao mesmo tempo que mantém simetria do movimento.
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