Periodização contemporânea no voleibol: uma revisão dos Sinos Estruturais de Forteza
Resumo
O objetivo da revisão foi de explicar os Sinos Estruturais de Forteza no voleibol. A periodização do treinamento esportivo dos Sinos Estruturais de Forteza foi apresentada em 1998. Em cada mesociclo ocorre um predomínio das cargas especiais e com menor quantidade das cargas gerais e isso forma um desenho de um sino no macrociclo. As direções do treinamento possuem dois componentes, as direções determinantes do rendimento (DDR) que estabelece a carga especial de treino e o segundo componente são as direções condicionantes do rendimento (DCR) que determina a preparação geral. Então é necessário estabelecer em cada mesociclo o percentual da DDR e da DCR, mas sempre a DDR é mais elevada do que a DCR e a soma desses componentes deve ser 100%. É necessário estabelecer os conteúdos do treino do voleibol que são da DDR e da DCR – são os meios e métodos do treino. O tempo de treino da DDR e da DCR é estabelecido por cálculos matemáticos baseado na duração média do jogo de voleibol (é 120 minutos) e depois esse tempo da DDR e da DCR é distribuído conforme o percentual da carga do microciclo. Esse valor da DDR e da DCR é inserido no macrociclo conforme o calendário competitivo. Em conclusão, os sinos estruturais é uma periodização com uma detalhada distribuição da carga de treino com o objetivo do esportista atingir o alto desempenho na disputa.
Referências
Agostinho, P. (1998). Preparação física do voleibolista no período preparatório. Revista Treinamento Desportivo, 3(1), 55-60.
Anderson, B. (1983). Alongue-se (13ª ed.). Summus Editorial.
Arruda, M., e Hespanhol, J. (2008). Fisiologia do voleibol. Phorte Editora.
Barbanti, V. (2001). Treinamento físico: bases científicas (3ª ed.). Editora CLR Balieiro.
Barbanti, V. (2010). Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Editora Manole.
Barbanti, V. (2002). Manifestações da força motora no esporte de rendimento. In V. Barbanti, A. Amadio, J. Bento, e A. Marques (Org.). Esporte e atividade física (p. 13-25). Editora Manole.
Bompa, T. (2002). Periodização: teoria e metodologia do treinamento (4ª ed.). Phorte Editora.
Castañeda, P. (2004). Planificación y programación del entrenamiento deportivo en taekwondo. Lecturas: Educación Física y Deportes, 10(73), 1-5. https://www.efdeportes.com/efd73/tkwd.htm
Costa, I. (2013). Los modelos de planificación del entrenamiento deportivo del siglo XX. Revista Electrónica de Ciencias Aplicadas al Deporte, 6(22), 1-9. https://www.researchgate.net/publication/256445249
Dantas, E. (1995). A prática da preparação física (3ª ed.). Shape Editora.
Dantas, E., Salomão, P., Vale, R., Achour Júnior, A., Simão, R., e Figueiredo, N. (2008). Escala de esforço percebido na flexibilidade (PERFLEX): um instrumento adimensional para se avaliar a intensidade? Fitness and Performance Journal, 7(5), 289-294. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2936036
Dias, H., Zanetti, M, Figueira Junior, A., Marin, D., Montenegro, C., Carneiro, Y., e Polito, L. (2016). Evolução histórica da periodização esportiva. Revista Corpoconciência, 20(1), 67-79. https://www.researchgate.net/publication/313851825
Forteza, A. (2000). Metodología del entrenamiento deportivo: las campanas estructurales de Forteza. Lecturas: Educación Física y Deportes, 5(28), 1-6. https://www.efdeportes.com/efd28a/campanas.htm
Forteza, A. (2000b). Direcciones del entrenamiento deportivo. Lecturas: Educación Física y Deportes, 5(27), 1-5. https://www.efdeportes.com/efd27/direc.htm
Forteza, A. (2001). Treinamento desportivo: carga, estrutura e planejamento. Phorte Editora.
Forteza, A. (2001b). Entrenamiento deportivo: ciencia innovación tecnológica. Editorial Científico-Técnica.
Forteza, A. (2002). Las campanas estructurales de Forteza. Nueva estructura para el entrenamiento deportivo contemporáneo. In F. Silva (Org.). Treinamento desportivo: aplicações e implicações (p. 55-65). Editora UFPB.
Forteza, A. (2003). La intensidad de los ciclos intermedios o meso ciclos. Lecturas: Educación Física y Deportes, 9(66), 1-6. https://www.efdeportes.com/efd66/mesoc.htm
Forteza, A. (2004). Treinar para ganhar: a versão cubana do treinamento desportivo. Phorte Editora.
Forteza, A. (2004b). Planificación por direcciones del entrenamiento deportivo con el diseño de las campanas estructurales. PubliCE, 1-5. https://g-se.com/planificacion-por-direcciones-del-entrenamiento-deportivo-con-el-diseno-de-las-campanas-estructurales-263-sa-U57cfb271208b9
Forteza, A, e Farto, A. (2007). Teoría, metodología y planificación del entrenamiento: de lo ortodoxo a lo contemporáneo. Wanceulen Editorial.
Gomes, A. (2009). Treinamento desportivo: estruturação e periodização (2ª ed.). Artmed Editora.
Hall, S. (1993). Biomecânica básica. Editora Guanabara Koogan.
Issurin, V. (2008). Block periodization versus traditional training theory: a review. Journal of Sports Medicine and Physical and Fitness, 48(1), 65-75. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18212712/
Issurin, V. (2014). Periodization training from ancient precursors to structured block models. Kinesiology, 46(S1), 3-9. https://www.researchgate.net/publication/279325049
Kataoka, R., Vasenina, E., Loenneke, J., e Buckner, S. (2021). Periodization: variation in the definition and discrepancies in study. Sports Medicine, 1-27. https://doi.org/10.1007/s40279-020-01414-5
Marques Junior, N. (2001). Voleibol: biomecânica e musculação aplicadas. Grupo Palestra Sport.
Marques Junior, N. (2004). Solicitação metabólica no futebol profissional masculino e o treinamento cardiorrespiratório. Revista Corpoconsciência, 13, 25-58. https://www.researchgate.net/publication/237067097
Marques Junior, N. (2005). Sugestão de uma periodização para o voleibol “amador” de duplas na areia masculino [Monografia, Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Treinamento Desportivo, UGF].
Marques Junior, N. (2014). Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 8(47), 453-484. https://www.researchgate.net/publication/266740153
Marques Junior, N. (2017). A revolução russa e o desenvolvimento da periodização esportiva na União Soviética. Revista Inclusiones, 4(esp.), 110-127. https://revistainclusiones.org/index.php/inclu/article/view/649
Marques Junior, N. (2019). Benefícios da revolução russa. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 11(1), 210-221. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/30690
Marques Junior, N. (2020). Breve história sobre a evolução da periodização esportiva. Revista Edu-Fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 12(25), 33-50. http://revistas.ut.edu.co/index.php/edufisica/article/view/1910
Marques Junior, N. (2020b). Periodização de longo estado de forma. Revista Peruana de Ciencias de la Actividad Física y del Deporte, 7(2), 931-940. https://www.rpcafd.com/index.php/rpcafd/article/view/95
Marques Junior, N. (2020c). Periodization models used in the current sport. MOJ Sports Medicine, 4(2), 27-34. https://medcraveonline.com/MOJSM/MOJSM-04-00090.pdf
Marques Junior, N. (2020d). Specific periodization for the volleyball: the importance of the residual training effects. MOJ Sports Medicine, 4(1), 4-11. https://medcraveonline.com/MOJSM/MOJSM-04-00086.pdf
Marques Junior, N., e Silva Filho, J. (2013). Treino de força para o karateca do estilo shotokan especialista no kumite. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 7(41), 506-533. http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/585
Matveev, L. (1977). Periodización del entrenamiento deportivo. INEF.
Matveev, L. (1991). Fundamentos do treino desportivo (2ª ed.). Livros Horizonte.
Matveev, L. (1997). Treino desportivo: metodologia e planejamento. Phorte Editora.
Montero, A. (2020). Sports training in Ancient Greece and its supposed modernity. Journal of Human Sport and Exercise, 15(1), 163-176. https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/91368/6/JHSE_15-1_15.pdf
Oliveira, P., e Batista Freire, J. (2001). Dinâmica da alteração de diferentes capacidades biomotoras nas etapas e micro-etapas do macro-ciclo anual de treinamento de atletas de voleibol. Revista Treinamento Desportivo, 6(1), 18-30.
Padilla, J. (2017). Planificación del entrenamiento deportivo: un enfoque metodológico de la estructura clásica. Editorial Episteme. https://www.researchgate.net/publication/321085436
Padilla, J., Marques Junior, N., e Lozada, J. (2018). Análisis del tiempo del rally y de la pausa en el voleibol máster. Revista Arrancada, 18(33), 38-49. https://revistarrancada.cujae.edu.cu/index.php/arrancada/article/view/245
Powers, S., e Howley, E. (2000). Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho (3ª ed.). Manole Editora.
Sierra, J., Santana, G., e Quian, Y. (2018). La meso estructura, modelo de entrenamiento contemporáneo de la escuela cubana de boxeo. Podium, 13(1), 4-15. http://podium.upr.edu.cu/index.php/podium/article/view/742/html
Silva, F. (2000). Planejamento e periodização do treinamento desportivo: mudanças e perspectivas. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, 1(1), 29-47.
Tubino, M. (1987). Teoria geral do esporte. Editora Ibrasa.
Tubino, M. (2001). Dimensões sociais do esporte (2ª ed.). Cortez Editora.
Tubino, M., e Moreira, S. (2003). Metodologia científica do treinamento desportivo (13ª ed.). Shape Editora.
Verkhoshanski, Y. (2001). Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Artmed Editora.
Verkhoshanski, Y. (1996). Problemas atuais da metodologia do treino desportivo. Revista Treinamento Desportivo, 1(1), 33-45.
Zakharov, A. (1992). Ciência do treinamento desportivo. Grupo Palestra Sport.
Zatsiorsky, V. (1999). Ciência e prática do treinamento de força. Phorte Editora.
Direitos de Autor (c) 2021 Lecturas: Educación Física y Deportes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.