A Educação Física escolar em Portugal: entre a centralidade e a diversidade

Resumo

A Educação Física escolar em todos os países onde a Educação se faz presente está cercada por diferentes concepções, sejam culturais, científicas, pedagógicas, sejam de práxis curriculares. O objetivo desta reflexão (ensaio) é tentar vislumbrar tendências de Educação Física em Portugal e no mundo, tendo como referência a Europa. Vamos perceber que tanto a formação de professores de Educação Física, como a intervenção profissional se faz entre duas grandes dimensões: a centralidade/unidade versus a diversidade. Uma centralidade/unidade “prisioneira” da autoridade do Estado e uma diversidade que apela à consciência de cada escola, de cada professor, de cada comunidade, em função dos contextos e circunstâncias. Esta dimensão, parece estar mais próxima do livre movimento, do livre brincar - caraterísticas fundantes do homo-ludens.

Palavras-chave: Educação Física, Unidade, Diversidade, Professor, Currículo

Referências

Cunha, A. (2013). A Educação Física na Europa e no Brasil: Um Sentido comum que mostra uma Identidade Universal. Em Aberto – Educação Física Escolar e megaeventos esportivos: quais suas implicações? 26(89), 81-93. https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.26i89.2385

Chaparro, H., e Guzmán C. (2012). Prácticas corporales, educación física y subjetividad en los procesos formativos: una revisión conceptual. Licenciatura en Educación Física y Deportes, Universidad de los Llanos. https://www.academia.edu/2644555

D'Anna, C., Forte, P., e Gomez, F. (2019). Physical education status in European school’s curriculum, extension of educational offer and planning. Journal of Human Sport and Exercise, 14(4proc), S805-S817. https://doi.org/10.14198/jhse.2019.14.Proc4.43

Freire, J.B. (1992). Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. Editora Scipione.

Freire, P. (1999). Educação como prática da liberdade (23ª ed.). Editora Paz e Terra.

Forest, E., Lenzen, B., e Öhman, M. (2018). Teaching traditions in physical education in France, Switzerland and Sweden: A special focus on official curricula for gymnastics and fitness training. European Educational Research Journal, 17(1), 71-90. https://doi.org/10.1177/1474904117708889

Gamboa, R., Ingrid Lópes, E., e Carola Cacciuttolo, J. (2013). Educación Física en la Primera Infancia. Editorial Académica Española.

Gamboa, R., Alvarado, G., González, N., Navarro, C, e Ubeda, D. (2018). Prácticas corporales e innovación en educación infantil (0-6 años): análisis crítico desde la mirada de expertos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 40(3), 224-232. https://doi.org/10.1016/j.rbce.2018.03.010

Gomez, I., Del Valle, S., e Marcos, R. (2018). Revisión nacional e internacional de las competencias profesionales de los docentes de Educación Física. Retos, 34, 383-388. https://doi.org/10.47197/retos.v0i34.58609

Herrera, C.X., e Scharagrodsky, P.A. (2016). Editorial: Cuerpos, saberes y subjetividad en la educación y la pedagogía. Pedagogía y Saberes, 44, 7-8. https://doi.org/10.17227/01212494.44pys7.8

Hildebrandt, R., e Laging, R. (1986). Concepções abertas no ensino da educação física. Editora Ao Livro Técnico.

Kant, E. (1998). Crítica da faculdade de juízo. Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Kunz, L. (1996). Transformação didático-pedagógica do esporte. Editora Unijuí.

Lavoura, T., e Neves, R. (2019). The educational purposes of Physical Education – curricular dialogues between Brazil and Portugal. Motriz, 25, 1-9. https://doi.org/10.1590/S1980-6574201900020002

Maturana, H. (2006). El sentido de lo humano. Dolmen Ediciones.

Mendanha, V. (2002). Conversas com Agostinho da Silva. Editora Pergaminho. Colecção Depoimentos.

Ministério da Educação (1998a). Organização Curricular e Programas. Ensino Básico 2º Ciclo. Programa de Educação Física (Volume I). Departamento da Educação Básica.

Ministério da Educação (1998b). Programa de Educação Física. Plano de organização do Ensino-Aprendizagem. Ensino Básico 2º Ciclo (Volume II). Departamento da Educação Básica.

Ministério da Educação (2001). Programa. Educação Física (reajustamento). Ensino Básico 3º Ciclo. Departamento da Educação Básica.

Neves, R. (2019). Os modelos de docência da educação física no 1º CEB – visões dos gestores. Retos, 35, 107-112. https://doi.org/10.47197/retos.v0i35.66019

Oliveira, V. (1985). Educação física humanista. Editora Ao Livro Técnico.

O'Neil, K., e Richards, A. (2018) Breaking from Traditionalism: Strategies for the Recruitment of Physical Education Teachers. Journal of Physical Education, Recreation & Dance, 89(2), 34-41. https://doi.org/10.1080/07303084.2017.1404511

Quennerstedt, M. (2019). Physical education and the art of teaching: transformative learning and teaching in physical education and sports pedagogy. Sport, Education and Society, 24(6), 611-623. https://doi.org/10.1080/13573322.2019.1574731

Ricoeur, P. (2000). De la morale à l´èthique et aux éthiques. Un Siècle de Philosophie. Centre Pompidou.

Ricoeur, P. (1990). Soi-même comme un autre. Éditions Du Seuil.

Rius, J., e Torrebadella-Flix, T. (2018). Reflexiones para (re)formular una educación física crítica. Revista Internacional de Medicina y Ciencia de la Actividad Física y el deporte, 18(71), 441-462. http://dx.doi.org/10.15366/rimcafd2018.71.003

Silva, E. (2011, julho 17-22). Protestantismo e cultura Brasileira: tensões e acomodações. [Comunicação]. XXVI Simpósio Nacional de História. ANPUH.

Torrebadella-Flix, X., e Domínguez Montes, J. (2018). El deporte en la educación física escolar. La revisión histórica de una crítica inacabada. Retos, 34, 403-411. https://doi.org/10.47197/retos.v0i34.57963

Biografias Autor

António Camilo Cunha,

https://www.cienciavitae.pt/portal/C114-5164-25A2

Zenaide Galvão,

http://lattes.cnpq.br/1084462838522724

Publicado
2022-07-08
Como Citar
Cunha, A. C., & Galvão, Z. (2022). A Educação Física escolar em Portugal: entre a centralidade e a diversidade. Lecturas: Educación Física Y Deportes, 27(290), 112-123. https://doi.org/10.46642/efd.v27i290.3274
Seção
Ensayos