v. 23 n. 246 (2018)
Quando exercitamos uma tarefa de ensino, existe a necessidade de contextualizar as práticas? Parece uma pergunta óbvia que qualquer pessoa, professor ou não, diria sim. Sem contar que, quando nos consultamos sobre uma proposta desenvolvida nos últimos tempos que se propõe a levar em conta os aspectos sociais, culturais ou geográficos, muitas vezes as ofertas aqui não são abundantes.
Paulo Freire, educador brasileiro, propôs lutar por uma educação que nos ensine a pensar e não por uma educação que nos ensine a obedecer. Mesmo assim, a educação ainda reproduz propostas homogêneas, apesar do enorme progresso rumo a um mundo que busca o respeito pela diversidade e a aceitação da heterogeneidade.
É um grande desafio, nestes tempos, poder criar as condições para que todos tenhamos as mesmas oportunidades de sermos diferentes.
Tulio Guterman, Diretor - Novembro de 2018